Não sou aquela que vem de Marte
Não acho que pareça com um martelo
Tampouco sou o feminino de Marcelo
Mas sei que o meu Corpo é uma Cela
Inundada pela minha Alma Mar
Que a Cela é preenchida
Mas não consegue conter todo o Mar
O Mar transborda e vai muito além
Da sua parte visível porque contida na Cela
Sou eu a união temporária desses dois elementos
Porque o tempo corrói a Cela pouco a pouco
Um dia suas barras hão de arrebentar
Mas esse Mar temperamental
Ora calmo, ora revolto
Permanecerá porque é eterno
E almeja um dia ser puro e cristalino
Para não mais em Celas precisar se aprisionar
E correr livremente junto com o oceano de Mares que há
Lindíssimo! Bravo!
ResponderExcluirQue lindo, Cela!
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